A andorinha aumentou o bando:

Antes de dar continuidade a este blog (os hiatos começam a ser uma tradição e acho q se ainda tenho leitores é pura sorte ocasional por isso se vieram aqui parar ao engano qdo pesquisavam andorinhas cool, a la Bordalo Pinheiro, para pôr na parede, boa sorte) um aviso impõe-se: aqui no ninho da Andorinha chocámos um ovo. Que é como quem diz, fomos pais. Logo, como qq mãe recente q se preze, a maternidd tornou-se o meu epicentro momentâneo.  Assim sendo, se n se importam de ler posts a gabar a cria e as suas proezas ou devaneios escritos a horas impróprias entre fraldas e privação de sono, sigam em frente. Este blog é para vocês;)

Créditos Feira de Barcelos

Pensamentos Soltos:

O mal de se ter um grande coração é o espaço todo que temos para se partir vezes e vezes sem conta.

Apanhado no ar ou De como fazer feng shui no PC:

Num break no escritório,conversando sobre ambientes de trabalho:

A- Não aguento quando fico com atalhos dos programas q instala o IT só porque não sou administradora. Aquilo dá-me cabo do sistema .

X-devias ver o meu. Está cheio de pastas e ficheiros. Quase não se vê o ecrã.

A- Eu n suporto isso! Tenho q ter tudo organizado e a obedecer a um esquema. Sou uma nazi dos desktops!

  

As palavras dos outros #1:

  
In Red band society

Apanhado no ar:

Enquanto almoçamos, televisão ligada, o treinador do benfica pronuncia-se sobre a última derrota do (meu) clube encarnado.

Entre garfadas, quebra-se o silêncio pelo meu colega do lado:

X- Este também deve ter síndrome de Anabela…

A- D’Anabela?!?

X-Sim, é como a Anabela que tem aquele nome e é feia como um camafeu. Este também se chama Vitória, e nem vê-las.

[Ganhei mais uma expressão no meu vocabulário]

sleepless in lisbon

Noites de calor/manhãs com cara de filme de terror…

Songs for sunday

Este fim-de-semana foi, exclusivamente, dedicado a bandas lusas porque “o que é nacional é bom”. Enjoy. Ou, desfrutem, que está mais em sintonia:)

O COMBOIO DOS ATRASOS, Sebastião Antunes e Quadrilha

BÁRBARA E KEN, Virgem Suta

SUMMER DAYS OF FUN-Cais do Sodré Funk Connection

CIÚMES-DJ Ride

Apanhado no ar ou De como sabotam as minhas tentativas de atividade física mesmo antes de acontecerem:

Antecipando as férias anuais nos Açores, a conversa evoluiu assim:

M- Este ano vou correr.

A- Correr não, mas se fizeres caminhadas, também quero. Preciso de me mexer.

M- (entusiasmado) Sim! Podemos fazer aqueles trilhos de naturez..

A-(interrompendo) Isso não! Já sabes que detesto essas subidas e descidas. Gosto de andar e fazer caminhadas, mas em plano.

M-(com um esgar irónico) Pois. Já não me lembrava que íamos de férias para a Holanda.

A-(…)

Créditos Wikipedia

moderninha

Sexta-feira. Um final de semana cansativo e um dia ainda por gastar. Hoje havia uma sessão fotográfica e pensei q podia fazer jus ao casual friday. Pus umas calças-de-ganga  e uma t-shirt preta, com o meu colar favorito e os adidas super star com um kimono. Rabo-de-cavalo e, pronta para sair de casa, questiona-me o M, em tom de gozo: deixam-te ir assim tão “moderninha”? Sorri perante o termo carregada de ironia e encolhi os ombros. Era sexta-feira. Que outro dia poderia ser melhor para transgredir todos os códigos de vestuário inerentes à vida num escritório?

O dia passou, entre mil tarefas e a indumentária não recebeu qualquer tipo de comentário, o que fez com q me esquecesse da regra de ouro da consultora de imagem q dera há pouco tempo um workshop na nossa empresa-ténis são de evitar e nunca brancos- e que me levara a concluir que só podia estar fora de moda e a passar ao lado desta tendência do comeback dos 90’s, com os ténis brancos a invadir tudo o q era pé fashionista desta cidade.

Fiz uma pausa para um café. Enquanto olhava, distraída , para o feed do instagram, passou um bando de adolescentes do bairro que fica ao lado do nosso parque de escritórios. Nada a assinalar não fosse terem ficado a olhar para mim. Pareceram desaparecer à esquina mas heis que, segundos passados, uma delas espreita. Achei estranho. Ia jurar que me observavam, mas devo ter feito confusão, pensei. Mais uns segundos, e nova cabeça q espreita à esquina. Agora tenho a certeza que sou objeto de estudo. Não tenho tempo sequer para formular hipóteses. Assoma-se uma nova figura que, desta vez, se dirige a mim e solta um “minha senhora, gosto muito do seu estilo”, corando e fugindo ainda mal as últimas palavras foram pronunciadas . Surpreendida, ainda balbucio um obrigada , que já não é ouvido. E regresso ao escritório. Assim “moderninha”, como saí de casa.

Os meus óculos de sol

Acordamos de manhã, depois de uma noite mal dormida. O sol que teima em entrar pela janela, antes da hora, aquecendo-nos o corpo ainda dormente no lençol. O duche em velocidade record. O pequeno-almoço que não se toma e o cabelo que mal se seca. As olheiras a acusarem o tempo em que não as descansámos. O carro à nossa espera para navegar o trânsito da autoestrada que nem com as férias desaparece. E nós a sentirmo-nos pequenas, perante o quotidiano avassalador. Suspiramos, como a querer ganhar forças para tudo o que aí vem. Até que, de repente, levamos a mão ao caos a que chamamos mala e eles aí estão. Uma pequena embalagem capaz de dar a volta a tudo isto. Rapidamente, ajeitamos as hastes na ponta do nariz. E tudo muda. Subitamente, somos super heroínas, com uma identidade secreta e o mundo ganha as cores de um filtro do instagram. Não importa que buzinem. Que nos tenhamos esquecido do telefone em casa e que não haja tempo para um café antes da reunião à primeira hora da manhã. Temos os nossos óculos de sol. E, por trás deles, fica todo um mundo só nosso que ninguém consegue invadir…

Esta coisa de ser menina

O assunto que me leva a escrever hoje é, creio, um tópico comum para muitas mulheres. Essa diferença entre ser tratada por menina ou senhora que, não confessamos a ninguém, mas mexe quase tanto connosco como as oscilações nos ponteiros da balança.

Quem profere estas inocentes palavras nem se apercebe do peso que elas acarretam. Ali, suspensas, como uma sentença com poderes para nos deixar de bom humor ou arruinar o dia por completo. Entramos num táxi e, depois de dizermos o destino, ficamos em suspense, num nível quase aproximado ao de um episódio do walking dead, à espera da palavra que se segue. “Certamente, menina” e a viagem decorre sem percalços como se todos os sinais fossem verdes. “Sim, minha senhora” e fazemos um esgar de sofrimento, tentando dar uma olhadela ao espelho retrovisor para confirmar se despontou alguma nova ruga ou se os cabelos, por um azar do destino, se revoltaram e tornaram, repentinamente, brancos.

Pode parecer secundário, capricho ou de somenos importância, mas, a verdade, é que, bem no fundo, não queremos deixar de ser meninas. De nos lembrarmos do que isso significa e que, afinal, o tempo não é assim tão cruel. E isso vale muito mais do que qualquer anti-rugas:)

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Ps: posto isto, mais uns aninhos e mudo-me para o Norte, onde este tratamento está por defeito mais garantido;)

Tough questions

-do you really want to be normal?

In penny dreadful season finale, to Vanessa

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As palavras não têm horas…

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Já não vale falar de regressos eternamente adiados. Já não vale determinar calendários que não se cumprem. Perdeu a validade a promessa adiada da continuidade,é verdade. Mas a espontaneidade, movida pela vontade súbita de dar espaço e vida às palavras, essa vale sempre. E quando se quiser. Hoje é esse dia. Até já. Sem hora marcada:)

É mais forte do que eu…

…prometi que n ia ceder à tentação. Que desta é que era. Que os blogues dão trabalho. Que não tinha tempo para alimentar a sua alma gananciosa. Que devassam a nossa vida. São ingratos. Como uma amante caprichosa. E que este era o ponto final. Seco. Sem despedidas. E olhar para trás. Mas sou uma fraca, e heis-me de volta a estas páginas. Vencida. Mas feliz:)

 

Por uma boa ca(u)sa

Preencher o IRS é, talvez, uma das obrigações que mais me desagradam. Mas, este ano,  pode tornar-se, também, um acto de dar (sem ser apenas aos cofres do estado:P).

Sem qualquer custo acrescido, é possível doar 0,5% à Fundação Infantil Ronald McDonald (FIRM) e ajudar as crianças da Casa Ronald McDonald de Lisboa, bem como contribuir para a construção da segunda Casa Ronald McDonald nacional, que irá prestar apoio às crianças em tratamento prolongado no Hospital São João do Porto.

Basta colocar, no Anexo H (Benefícios Fiscais e Deduções) do Modelo 3, o número de contribuinte 504 916 904 da FIRM e ajudar a construir sorrisos.

Abra as portas a esta ideia e declare a sua vontade de ajudar.